Dizer adeus nunca foi meu forte, e desconfio que não seja o de ninguém.
Pensei durante muito tempo no assunto, e cheguei a conclusão de que, se existem almas gêmeas, nós estamos incrivelmente longe de alcançar isso.
Você foi em algum momento especial pra mim, mas já não me recordo o motivo pelo qual você seria. Talvez seja para outra pessoa em algum outro momento.
Seu jeito certinho de querer os pingos nos "i's" nunca combinou com a minha bagunça, e talvez essa seja a diferença que abre um abismo entre nós.
Por estes motivos (que talvez não pareçam suficientes) e outros, que estou te devolvendo aquele livro que me emprestou no mês passado, o anel de noivado, as dezenas de bichos de pelúcia - que aliás, nunca gostei - e as flores de plástico. "Porque devolver as flores?" você deve estar se perguntando, mas, se lembra que eu lhe disse uma vez que as flores de plástico não morrem? Pois bem, estas morreram queimadas junto com o que sobrou do amor.
Adeus